domingo, 26 de dezembro de 2004

- Trabalhando com as corujas -

    Estou com um "servicinho" para integrar dois sistemas de um cliente.
    Um dos detalhes do "servicinho" (quando eu digito as aspas eu sempre imagino um retardado fazendo o gesto com os dois dedinhos e ambas as mãos enquanto fala) é que os sistemas são utilizados por órgãos do Estado do Rio de Janeiro (os quais prefiro não citar) durante o dia, ou seja, eu aqui, só posso trabalhar nos sistemas à noite, das 20hs (quando ninguém mais entra no sistema) até as 2hs da madrugada (quando o servidor faz back-up dos bancos), exatamente no horário em que as corujas saem para fazer uma boquinha.
    Outro detalhe é que o "servicinho" tem que ficar pronto até a primeira semana de Janeiro de 2005, só que os servidores das empresas que fizeram os sistemas estão uma bagunça só. Aí sobra para quem? Acertou quem disse 'você', e prêmio de consolação para quem disse 'Iraque'.
    Nesta madrugada aconchegante do dia 26, recebo um telefonema do tipo apaga-incêndio do meu cliente pedindo para eu agilizar um pouco as coisas porque ele foi informado que os sistemas já integrados entram no ar dia 2 de Janeiro (antes do previsto) e não pode haver atrasos. Então lá foi o cão aqui trabalhar. Mas cão que é cão, não sai com o rabo entre as pernas, também liguei essa madrugada mesmo para o suporte destas empresas e coloquei todos rocandores plantonistas para sacudir o esqueleto e valorizar o salário que eles recebem.
    O saldo da madrugada pelo menos foi razoável. Descobri o problema dos servidores, e já solicitei a equipe lá para instalar o bendito.
    Se a grana não fosse boa, eu juro que estaria dormindo, mas não con$igo evitar de pegar esse tipo de "servicinho".

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