- Inocência -
Quero sentar e chorar
Ver os olhos túrgidos regar a minha mão
Que o tempo fluido se esvaia entres os dedos
E me abandone na solidão
Venho sentir o escuro esfriar meu corpo
As sombras invadirem minha alma
E inseminar de medo o meu rosto
Varre de mim a solene gota de esperança
Retenha o vazio pleno
Exijo expulsar de mim a criança
Que me fez crescer rebento
Ah, lágrima morna... Escorra!
Fuja desse fervilhão de emoções
Deixe-me só na tortura
Meu pranto cessará quando seco
Então me afogarei em amarguras
Serei um mármore, livre de mágoas
Cicatrizando minha vida turva
Repousarei só na quietude
Serei uma sombra passada
Incorporo a vontade sem atitude
De herança lúcida deixaria tanto
Saudades ilustres, pesadelos descritos
Num diário de ricas folhas em branco
Lembranças, momentos nunca vividos
Ver os olhos túrgidos regar a minha mão
Que o tempo fluido se esvaia entres os dedos
E me abandone na solidão
Venho sentir o escuro esfriar meu corpo
As sombras invadirem minha alma
E inseminar de medo o meu rosto
Varre de mim a solene gota de esperança
Retenha o vazio pleno
Exijo expulsar de mim a criança
Que me fez crescer rebento
Ah, lágrima morna... Escorra!
Fuja desse fervilhão de emoções
Deixe-me só na tortura
Meu pranto cessará quando seco
Então me afogarei em amarguras
Serei um mármore, livre de mágoas
Cicatrizando minha vida turva
Repousarei só na quietude
Serei uma sombra passada
Incorporo a vontade sem atitude
De herança lúcida deixaria tanto
Saudades ilustres, pesadelos descritos
Num diário de ricas folhas em branco
Lembranças, momentos nunca vividos
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