segunda-feira, 26 de julho de 2004

- Ilusões: parte final -

    Pela manhã, após uma noite (manhã) terrível de sono, acordo lá pelas onze e tantas com meu pai me descobrindo para que acordasse com o frio incômodo congelando as extremidades dos meus dedos dos pés. 
    O dia transcorre normalmente. Eu sob aquele mau humor crônico agudo vejo laconicamente o domingo de toda semana se instaurar. Minha irmã e meu cunhado conseguiram acordar só pelas treze horas, praticamente pra almoçar, e meus pais chegaram cedo em casa, a tempo do meu pai poder ver a corrida e me acordar.
    De tarde tinha uma ida programada ao cinema. Tomo meu banho, me arrumo e já na saída de casa, vêm aquelas recomendações de mãe:
    - Meu filho, cuidado por aí. Dirija devagar, principalmente por aqui perto de casa. Só tem louco dirigindo.
    - Ué, mãe? E desde quando eu corro?
    - Você não, mas cuidado com os outros. O porteiro veio me falar agora quando chegamos que sexta-feira que passou, uma mulher e a filha foram mortas num atropelamento aqui na esquina. Tenha cuidado.
    - ...Terei.

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