domingo, 2 de maio de 2004

- Dias melhores virão -

    Às vezes eu estou dirigindo e está no horário da Voz do Brasil.

* Não, eu não sou louco. E sim, meu carro tem CD-player. *

    Na época que aconteceu o massacre dos garimpeiros pelos índios Cintas-largas, foi pela Voz do Brasil que eu fiquei sabendo primeiro da situação. Putz! Eu fiquei bobo com a situação. Os índios estão sentados numa mina de diamantes e neguin doido pra ver o quê que o índio tem. Eu passei a acompanhar o caso pela televisão, e fiquei mais bobo ainda por saber que algum tempo tinha se passado, os índios assumiram as mortes e ninguém foi preso.
    Engraçado que em uma reportagem ficou claro aquele contraste do antes e depois da interferência do homem branco na reserva dos ex-bundas-de-fora. Havia fotos da época que explicava o nome da tribo. Época na qual os índios andavam apenas com uma espécie de tanga e uma larga faixa na cintura. E hoje em dia os índios só andam de Mitsubishi, assistem TV por Satélite e portam armas de fogo modernas.
    Aparentemente, os índios um tempo atrás deixaram que garimpeiros se instalassem na reserva para explorar a mina de diamantes. Agora, o que me parece é que depois de terem aprendido a garimpar, os índios não querem ser apenas os inquilinos do garimpo e querem assumir o lucrativo negócio.
    Na minha infância índio só queria apito e dizia que sabia brigar.

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