segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

- Sabedorias do espelho -

    Para que eu nunca esqueça, devo evitar as pessoas interesseiras por mais interessantes que sejam.
    Odeio interesse. Mesmo sendo cínico, eu não sou falso. Difícil mas é verdade. Eu não sou cínico para me aproveitar de alguém, ou para prejudicar alguém, mas há quem faça uso, digamos assim, desse talento.
    Às vezes, eu dou até uma de mal educado por pedir as coisas para alguém sem dizer "por favor", mas simplesmente é tão raro eu pedir favores a alguém, que eu simplesmente não construí o hábito de dizer. Da mesma forma, eu não sinto falta nenhuma de que me agradeçam por algum favor, pois se eu fiz é porque eu realmente não me importo de tê-lo feito, e não me custou mais do que eu podia arcar.
    É muito chato você só sacar que foi usado depois de um certo tempo, quando a pessoa já garantiu os espólios necessários. Ainda por cima, imaginem como é o conflito entre ficção e realidade para um paranóico assumido como eu. Difícil saber quando devo acreditar que estou sendo usado, ou deixar de dar crédito a esta sensação julgando ser apenas mais uma paranóia. Mas infelizmente é como dizem, o mundo é dos espertos, e eu sou só mais um otário. Cínico, mas otário.

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