domingo, 27 de março de 2005

- Entendendo o que não faz sentido -

    Eu sou:
    (A) Ingênuo
    (B) Burro
    (C) Otário
    (D) Lerdo

    Eu sofro da maldição da mítica loira burra, mesmo sendo homem e de cabelos pretos. Definitivamente há coisas que eu só consigo entender dias, horas, minutos depois, enfim, quando não vale nem mais ver o replay do lance.
    Quem merece gostar de quem nem mesmo deve lembrar de você? Quem merece ficar ridiculamente, transtornadamente e injustificalvelmente feliz por receber um "recado" da tal pessoa? Para depois juntar as pecinhas do Lego da vida, e descobrir que o telhado que eu planejava montar para minha doce ilusão vai ficar uns bloquinhos faltando, pra não falar daqueles amarelos horrorosos que você só usa quando não tem mais peças.
    Deixando a viagem de lado, descobrir que você é uma formiguinha vivendo das migalhas que as pessoas deixam cair é uma merda. E não adianta dizer que de agora em diante não vou comer mais migalhas, porque se a vida me aparece oferendo um biscoito de polvilho babado que ela achou no chão, vou acabar comendo achando que é um filé. É da minha natureza consumir o que ainda é consumível.
    Mas estou meio cansado de ser a formiguinha mendiga. Tô afim mais de virar formiga atômica, pegar o prato inteiro e mostrar o dedo para a "migalhadora" e que se foda o resto. Só tô dependendo mesmo é de um acidente radioativo em Angra I ou II. Enquanto isso não acotece, o blog vive e a ecologia agradece.

    Obs.: Este é o tipo do post que não faz o menor sentido, né? Bem feito. Ninguém mandou ler.

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