quinta-feira, 2 de setembro de 2004

- Dias melhores virão -

    Hoje eu cheguei da faculdade às 15:40 e tava crente que ia poder dar uma cochilada, mas sempre há algo no mundo que me prejudique de alguma forma. Por falar nisso, quando formularam a teoria do Caos, esqueceram que eu sou uma constante que sempre atrai parte de entropia, mas não é sobre isso que quero falar.
    Quando saí do meu banho revitalizador, ouço a campainha tocar. Nada mais nada menos do que um entregador. Oba! Presente pra mim! .... Porra nenhuma, zé mané! Entrega pro meu pai. Na pressa de descer esqueço a chave aqui em casa, encontro todas as portas pelo caminho irregularmente destrancadas e abertas, sem chaves nada podia fazer a não ser deixá-las assim mesmo. Dentre as portas destrancadas está a porta que liga a garagem à parte externa do prédio, entre o portão que dá pra rua e o prédio propriamente dito. Como estava sem as chaves, atendi o entregador pelas grades do portão, quando nisso me aparece a besta da cobertura para entrar.
    No momento que passa por mim, eu digo, bem claramente:
    - Oi! Tudo bem? Olha só, eu deixei a porta da portaria destrancada porque eu estou sem chaves. Foi na pressa de descer.
    A besta quadrada:
    - Ah, tá! Tudo bem.
    Ela sobe, e eu termino de atender o cara. Ele parte e eu vou subir.
    Quando giro a maçaneta da maldita porta... surpresa! Está fechada.
    Primeira coisa que me vem a cabeça: "Que parte do 'deixei aberta pois estou sem chaves' aquela besta não entendeu?" Segunda coisa que vem a cabeça: "Arranho o carro dela, ou só esvazio os pneus?"
    Fiquei uns quinze minutos de fora da área habitada do prédio, porque na parte que fiquei preso nem tem como usar o interforne para chamar o zelador e aqui no prédio não tem porteiro. Tive que esperar a primeira boa alma chegar.
    Coincidência ou não, a alma a chegar foi a filha da besta quadrada, a besta redonda. Comentei o caso com ela, reclamando da mãe e decidi acompanhá-la para averiguar o que houve, afinal minha paciência tem limites.
    Chegando lá e resumindo a conversa:
    - Oi! A senhora acabou trancando a porta quando passou. Eu pedi pra deixar aberta pois estava sem as chaves.
    - Ah! Eu entendi, por isso que dei uma volta só na fechadura.
    Por essas e outras que o porte de arma é proibido.

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